Quatro paredes brancas Assistem calada o meu triste fim A mulher que eu amo tanto É por ironia a doce enfermeira que cuida de mim Sem saber que foi por ela Que sempre bebendo destruí minha vida Vida sem glória que vai terminar Mas eu tenho um consolo esse dia Que a minha mais doce alegria O meu fim ela vai presenciar O homem que ela ama não vê a luz do dia É um prisioneiro da escuridão Quero doar meus olhos, pois assim continuo a ver sua imagem Depois que parar meu pobre coração Assim a mulher querida Meus olhos terão a felicidade que não conheci E verás a sorrir novo rosto Encontrando os meus sem desgostos Meus olhos que tanto choraram por ti