Quantos grãos de areia atira o vento sobre os temporais Que assombram seus olhos? Qual seria o peso dos abraços que você negou Que agora lhe faltam? E quando os cacos desse espelho se espalharem pelo chão E perfurarem seus anseios como quem lhe rouba o pão? Qual seria o sonho que te fez secar o que brotou? Desprezo? Descaso? Fosse esse o tempo da colheita que você sonhou Seriam escombros? E depois de ver que resistiram as migalhas sobre o chão E perdoarem os teus erros como quem lhe estende a mão? E devolverem ao teu rosto o teu sorriso Dividir é um genuíno cobertor pro frio O frio Se deita Sozinho Te deixa Vazio Te espreita Narcizo Te beija