Nun tivero pena, num tivero compaixão: Jogaro meus cacarecos no chão, Num tivero pena, num tivero compaixão: Jogaro meus cacarecos no chão. Quebraro meu fogão de querozene, Uma mesa, uma cadeira, E também meu violão... E tudo o que era meu, jogaro fora, Destruíro o meu lar, Onde é que eu vô morá agora. Num tivero pena, etc... Consurtei os doto de lei, Pra vê se eu estava c'o a razão, Mas o pobre num tem dinheiro, Tem que morá na rua, Tem que dormir no chão, ai, ai, Tem que morá na rua, Tem que dormir no chão. Num tivero pena....