Pare, pense, veja Escolha uma riqueza Sou vitrine de sonhos E posso fazer dos seus uma certeza Eu sou a equação da felicidade que te envolve Quando proposto à dedução Nem a própria razão resolve Comparado a eventos Fiz a sílaba soar nos tempos Daqui, de lá e em qualquer lugar Onde existir a existência, a consciência E esta última é a marca que em te eu faço Fazendo de você o meu estilhaço Quando a força lhe some e floresce a farsa Sou eu quem se consome Sou eu quem lhe abraça Displicência no amor Me reparte em partes periódicas Que compõem as ilusões exóticas Mas a força do teu beijo me reata e me propaga Por onde nem a poeira dos séculos me descarta Eu sou a vida