Devaneio pelas ruas de cádiz, A pensar como um dia pude chegar aqui. De onde vim nada tinha, Onde estou nada trago, Nesse rumo o que terei? Que ausência... Migalhas de tudo um pouco Choro, prantos e lamurias consolo me dão Alegrias, sorrisos e brincadeiras, só me lembram a desilusão Decepção e desengano são desatinos dessa vida acerbada Primeiro a agitação, depois veio à perturbação e por fim a inquietação Mas com a esperança veio à calma e com a fé veio à tranqüilidade Observo tudo agora e meso as seqüelas de uma existência pessoal Uma vida que sonhei, que sempre busquei, mas que lá no fundo nunca alcancei Ficar sem um escopo é mais do que desonesto Injustiça alguém sem alvo, como se eu pudesse sair dessa No círculo da vida aprendi que perguntas surgem Mas nem todas têm suas respectivas respostas Varias temos de buscar Mas não significa que iremos encontrar o que ansiamos ouvir Apetecemos o que é de nosso interesse E damos atenção às coisas sem valor Essa é a nossa inclinação Estar tortuoso querendo estar certeiro Termino esse poema buscando acreditar Que ainda posso pagar fiança e enfim morrer em mim esse lugar Que apesar de tudo é plausível tracejar Uma avenida ou simples caminho Ainda em minha vida