Qualquer dias desses, há de chover uma tempestade Que vai alcançar toda a humanidade Lavando as cidades, países e males As gotas arderão bem no fundo da alma Regando a cegueira em função da visão Cada uma delas em cor diferente Escrevendo palavras de fé aos corações Os céus mostrarão verdadeiros arco e iris E os povos, mãos dadas, se amontoarão Nos vales e montes as vozes ecoarão Numa só sinfonia em graça e redenção Ao criador disso tudo, da vida do mundo Do cego que é belo, e até de quem ignora a visão! Os mundos tão justos, os corações tão puros A alma tão limpa, que lindo Jesus! Os campos, florestas, tantos enamorados São tantos os pardais, quebrando o silêncio A água jorrando em mina tão límpida Nunca mais permitiu, nunca mais E o mundo, nunca mais se partiu!