Por um momento quis alento Minha alma quis o vento Nesse dia de calor sem fim Foi terremoto, maremoto, tempestade na cidade Rebuliços com sumiços em cinzas Não há tintas pra colorir vidas Nem brisas suaves Nem as aves quiseram cantar Para me acordar Mas eu olho pra cima Eu olho pra cima E pinga em minha retina Óleo de vida Pra que eu olhe pra cima E sempre para cima Eu creio que o meu socorro virá de lá De lá Eu creio que o meu socorro virá do Pai