Acorda cincerro aragano Que vou te roubar todo ano No antigo estilo lageano Velho cincerro serrano Por que não bimbalhas? Puro bronze marcado Na cadência das cangalhas Das bruacas, rudes tralhas Rondas de beira-arroio Café de cambona, aboio Sesteada no arreio, cochonilho Paçoca de charque, sequilho Cincerro, ligal, arreata, tento Tradição no rastro do vento Velho cincerro serrano Por que não amadrinhas? Puro bronze timbrado Pelas certidões perdidas Nas marchas batidas Dos chucros orientais Mulada dos carrascais Fletes de uruguaiana Biribas, peçuelo e badana Varando coxilha e restinga No rumo de itapetininga Velho cincerro serrano Por que não dobras? Puro bronze cansado Triste traste largado Símbolo quase olvidado Pelos tropeiros e peões Por tarimbas e galpões Museus, decorações Nas taperas e portões Hoje badalo sagrado De antiga tropa apartado