Não quero ver a sombra de uma flor jogada no mar; Nem quero ter o sonho de um amor perdido na estrela. E no silêncio das palavras deste chão marcado pelo tempo, Eu ouço o adeus de mil lugares que não posso ver. De um clarão eu vejo o sol raiar e amanhecer; Na escuridão eu vejo quem se foi em busca do mundo. E aquilo tudo no vazio do sertão, na poesia morta, Em versos de um amante violeiro a me acompanhar. E aquilo tudo no vazio do sertão, na poesia morta, Em versos de um amante violeiro a me acompanhar. (2x)