Passo após passo De sorte ou revés Digo ao mundo Não deixe meu eixo sem fé A vida é teima, um ponto E nas vírgulas qu’eu paro Dou reparo Enfim Palmo após palmo Que meço um querer De que vale um sentido Se não pra prover E nada mais justo Três pontos, um custo Qu’eu pago É meu ser Nunca que eu quis um prever pro será? E nem vejo o quê ou por quê revelar Nunca que eu quis, deixo à vida o levar E não acho que isso vá ajudar Deixe as gotas escorrerem Chuva solta no vitral Deixe as gotas, são perfeitas Em seu caos Deixe as gotas escorrerem Formas tortas, vertical Deixe o tempo, tão exato Em seu caos E não há dor eterna Nem mágoa que possa durar