Nas brumas da manhã, o Sol desponta Em meio a vastidão, o sonho se apronta Canteiro de esperanças, na terra a brotar O sertão paulistano, um lar a pulsar Nos campos de capim, a poeira levanta O som da sanfona, na alma se encanta O gado pastando, em serenidade Um canto de vida, cheia de verdade Ribeirão que murmura, o mato a abraçar A fogueira acesa, o povo a cantar Entre risos e histórias, na sombra da árvore Brotam as memórias, do amor que não sofre E a Lua, testemunha, do vaqueiro a sonhar Nos braços da moça, um novo lar a formar Entre versos e rimas, se dança a paixão No sertão paulista, pulsa o coração Ah, terra querida, de tão bela essência Teus campos, tuas gentes, são pura resistência Na lida do dia, no brilho do olhar Canta o sertanejo, pra sempre te amar