Quando as luzes se acendem na rua Brilham os dentes da noite Correm as sombras errando Acertando Buracos de pedra e de bala Embala os vivos O som dos tambores Buzinas e choros e risos E a morte faminta revolve o lixo Entre cristais e pratarias Quando as luzes se apagam na rua O Sol cega estrelas e luas Vampiros se oculescuram Martelos demolem os medos A vida cachoéra nos rios E explode entre paus Pedras e moinhos E a morte sedenta é um mar de sangue Doce como um sonho eterno