Caminhando na chuva, eu sinto a dor Meus pensamentos sombrios são meu único amor Um coração partido, pulsando de raiva No jogo da vida, a cidade é uma jaula Entre sombras e luz, eu busco a verdade Mas a pressão me afoga, sem piedade Vocês não sabem o que eu passei Cada cicatriz no corpo é um grito que eu sei Sigo em frente, mas a mente não para Sonhos despedaçados, a alma dispara Então eu rimo, essa música é minha arma Contra a hipocrisia que sempre me desarma Eu sou a voz da rua, o eco da dor Se os anjos caíram, eu sou o mesmo horror Levante-se comigo, vamos juntos nessa batalha Sinto uma tempestade, mas nunca vou à falha A vida é um filme, eu sou o protagonista Mas cê sabe, o roteiro é uma lista de conquista Quero brilhar, mas a escuridão é forte Amigos se foram, e o futuro é um corte Olho pra cima, vejo nuvens tão pesadas Entre flores e espinhos, as memórias são sagradas Todo mundo quer paz, mas vive na guerra Apenas mais um perdido, buscando sua terra Os olhos marejados, mas sigo firme A cada rima, um respiro, eu vou além do limite O passado me chama, tentando me prender Mas eu sou mais que isso, eu vou renascer Eu sou a voz da rua, o eco da dor Se os anjos caíram, eu sou o mesmo horror Levante-se comigo, vamos juntos nessa batalha Sinto uma tempestade, mas nunca vou à falha Entre os gritos da cidade, eu ouço a canção Vozes de quem sofreu, clamando por redenção Dançando na chuva, libertando a mente No ritmo do trap, eu sigo confiante O amor e a dor, dos dois eu sou filho Na batida da vida, eu faço meu brilho São tantas promessas quebradas no chão A esperança é um brilho, mas precisa de ação Não fujo da luta, enfrento o que vem Com o peso nas costas, mas a fé também Os olhos abertos, eu vejo além do jogo Nessa selva urbana, eu sou só mais um fogo Meus versos são chamas que queimam a escuridão Transformando a dor em pura vibração Sigo em frente, não posso recuperar Mesmo com uma tempestade, eu vou mecolar As vozes que ecoam, me guiam na jornada Essa vida é uma armadilha, mas sou eu na balada Eu sou a voz da rua, o eco da dor Se os anjos caíram, eu sou o mesmo horror Levante-se comigo, vamos juntos nessa batalha Sinto uma tempestade, mas nunca vou à falha E quando a noite chega, e as almas se vão Eu continuo vivo, pulsando com paixão Esses versos são meu grito, minha libertação Na batida do trap, eu encontro razão Viver na tormenta, é regra, não escolha Com cada passo dado, eu forjo minha folha A história não termina, ela apenas começa E eu sou a voz que nunca cessa