Os olhos focam o horizonte Traçam os planos de ontem A boca replica o hoje E manuseia todo amanhã A força contida já foi dúvida Respira o existir em vão A esperança que resume a vida É a certeza, o objeto da razão Os fatos que transformam As peças que não quebram encaixam O confronto que não a paralisa É toda a ferrugem que a corrói A verdade que não quer calar Me faz girar na mesma direção Pra onde irá nos levar Contra a inveja que insiste em falar Os filhos dos filhos no espaço Tão esculpidos pelo ódio A dúvida é coisa doentia Que com fome nos consome até o fim Os fatos que transformam As peças que não quebram encaixam O confronto que não a paralisa É toda a ferrugem que a corrói