Essas luzes Nan-nan-nan E essas luzes da cidade Me fazem ser como eu não sou Mesmo com brilho tem maldade Me escondo nas sombras do que traz dor No meio de adversidades Minha euforia me faz perceber Em quem é simples, raridade E o que é real, nem sempre posso ver Cego pelas luzes, coração às vezes grita Minha voz até palpita, medo ou seria enredo que criei? Não sei, mas nem sempre o que brilha é luz, e Nem sempre o que te seduz, te leva ao topo Tirei de lição, então disse não Destilou veneno, disso tudo eu já provei Agora não faz efeito, tô imune, eu te avisei É, pose de moço bondoso Mas a alma é banhada em esgoto, é Me fez duvidar do que eu sou, tô munido De mente aberta, desejo o bem, bem longe de mim Pois eu não vou parar, meu som vai tocar Então essas luzes não vão mais cegar E assim vou cantar (Não vão me parar) E essas luzes da cidade Me fazem ser como eu não sou Mesmo com brilho tem maldade Me escondo nas sombras do que traz dor No meio de adversidades Minha euforia me faz perceber Em quem é simples, raridade E o que é real, nem sempre posso ver Sociáveis, mas tão presos, todos no mesmo lamento Sigam todos esse ritmo, é o que diz o algoritmo O jogo da vida é mortal, essas luzes sempre fazem mal Tento respirar, para analisar A ansiedade de um amanhã que ainda vai chegar Mas que a minha mente não quer me fazer esperar Flashes fragmentam o tempo Sempre lembrando momentos que enterrei Não sei, incerteza vira eternidade dentro do meu ser Ecoando que sou incompleto Mas grito de volta que posso ser tudo o que eu quiser Essas luzes não vão me cegar Essas luzes não vão me parar (Essas luzes não vão me parar) E essas luzes da cidade Me fazem ser como eu não sou Mesmo com brilho tem maldade Me escondo nas sombras do que traz dor No meio de adversidades Minha euforia me faz perceber Em quem é simples, raridade E o que é real, nem sempre posso ver