Auroras puídas em tempo de estio Recolhidas em panos de trajar vazio Nuvens insaciadas da fome de existir Muralhas do Sol em peito a ruir Chamas de verbos em versos pavios Rebelião dos lírios Rebelião dos lírios Rebelião dos lírios Rebelião dos lírios Flores proféticas em jardins do porvir A beligerância da beleza a me ferir Destino trágico dos sem teto Desatino letárgico do mineral afeto