Quando a gente perde a mulher querida Se entrega à bebida e ao cigarro também Nas madrugadas na mesa de um bar Tentando acalmar a saudade de alguém Na taça da dor eu bebo fel O gosto cruel da traição Existe um ditado que bebida não cura Mas este é o remédio de minha paixão Mulher, mulher Sem você não consigo viver Solidão, doença incurável Por ti é provável que irei morrer Em casa não volto porque lá eu sinto Em cada objeto um pouco de você É mais uma noite que passo na orgia E assim mais um dia eu vejo amanhecer Sentindo no peito a dor da saudade E a felicidade que um dia eu perdi No mundo me sinto perdido sozinho Porque seu carinho jamais esqueci Mulher, mulher Sem você não consigo viver Solidão, doença incurável Por ti é provável que irei morrer