A Terra que sofre a degradação A gente se enterra em seu próprio chão A raça humana é falha ao cubo com as reservas naturais Os padrões de consumo são surreais Como será num futuro não tão distante? A massa de manobra permanece retirante O chão é pele de elefante, água em escassez Meu pulsonante lamento vem de uma vez A natureza manda as respostas de quando em quando Não vejo a nação de reeducando Manias previsíveis, muito prejudicais Pois a sujeira já chega aos mananciais E é fato, que o fim da história se aproxima Relato, pra essa doença não há vacina Retroceder o estrago é quase impossível O vírus humano causou um dano irreversível Nós produzimos, muito mais que consumimos Boa parte jogamos fora e o resto mal distribuímos Fazemos uso indevido da riqueza que temos Nunca demos valor: Alcunhagoras pertenço A assim a existência é vã, perde o sentido As consequências vão bem além do que é conhecido A gente paga o preço e esse é o presumo Da história da sociedade de consumo Ecoa pelos cantos no Planeta a verdade Nós falta inteligência e responsabilidade Se vale o que me cabe, a minha parte eu resumo Na história da sociedade de consumo Repara como nosso céu é cinza o ar impuro Temível é o futuro o amanhã é tão escuro O fim é prematuro disso todos sabemos Mas nós ainda imaturos fingimos que esquecemos É tudo em nome do progresso, seguimos o processo E a natureza aos poucos reage aos nosso excessos Mandando notícias do por vir E deixa a sensação de que tudo vai diluir, em breve Agente escreve o destino desde menino é assim Ainda que sem saber já contribuímos pro fim Costumes um tanto impróprios pra atual situação Permanecem intactos o inconsciente da minha raça Caminhos velozes em direção à destruição Até que em nós, uma nova consciência nasça É necessário mudanças ou nossa herança Pra nossa futura geração, será desgraça O que hoje a gente passa é apenas o início Mais próximos estamos da beira do precipício Resulta do teu vício a redução dos meus anos Não me diga que mudar estava fora dos planos