Se for pra ser nosso fim que seja Que seja antes do meu primeiro copo de cerveja Na vida é melhor saber Beber do que chorar (ô iaiá) O meu preto não sabe o que eu sei Te observo lá de longe E sei do teu caminhar Respeito a tua estrada e as dores que eu não posso tirar É teu lugar fala, também falo do meu lugar De mulher preta, de quebrada, agoniada pra sambar Ou fala agora, ou vai me deixar passar Se for pra ser nosso fim que seja Que seja antes do meu primeiro copo de cerveja Na vida é melhor saber Beber do que chorar (ô iaiá) O meu preto não sabe o que eu sei Cartas na mesa, quero espantar a tristeza Não existe beleza na dor, não existe beleza Só falo do que eu sei e sei que o amor pode estar lá Onde eu falei Mas se não vai, libera a preta Vou tomar minha cerveja Não tem pé, não tem cabeça Se não vai, libera a preta Libera a preta, libera a preta, libera a preta Deixa ela passar Eu preciso sambar Tenho um menino pra dar de comer E família grande pra conviver (Desce mais uma vai) Uma lá, quem vai descer não sou eu (Eu vou subir a ladeira aiai) Que Mariene vai tocar no Ilê (Eu já não posso perder, ai vai!) Mariene vai tocar no Ilê Desce mais uma Desce mais uma Desce mais Desce mais uma Desce mais Desce mais uma Desce mais Desce mais uma Desce mais Desce mais uma, vai!