Me queimei na fogueira da paixão Me joguei sem medo da queimadura Desarmando-me de minha armadura E deixando-me levar por essa inclinação Aquele fogo não era-me mais só atração Era-me um vulcão de ternura Que no interior de sua amargura Inflamava-me em decepção Confundido por várias emoções Fixado em antigas demonstrações Que seria o ensejo para o brinde da taça Meu coração confirmava minhas intuições E levava-me às razões Que reduziria o nosso amor à fumaça