Meu sistema era bruto, meu peito era fechado Fivela brilhando, chapéu bem ajeitado Eu era o rei da zoeira, mestre da curtição Ria da cara dos parceiro largado, morrendo de paixão Dizia pra todo mundo, com orgulho no olhar Coração que não apanha, não aprende a chorar! E o meu era de pedra, à prova de flecha, pode crer Até o destino dar um jeito de me surpreender Foi numa noite qualquer, no meio da multidão Uma luz diferente, bateu outra canção Um sorriso de lado, um jeito de me olhar Senti um trem estranho, o meu corpo gelar! A culpa é do Cupido, que tava bêbado e mirou em mim! Eu que era o dono da bagunça, tô cantando I love you, enfim! Essa flecha não tem volta, atravessou meu coração de gelo E agora esse bruto tá te procurando no meio do cabelo! Agora meus amigos tão tirando sarro de mim Dizem: Cadê o machão? Parece que chegou no fim! Troquei o modão sofrido por música de amor Na tela da minha Dodge Ram só tem foto da flor Passo o dia no zap, esperando um oi seu chegar Quem diria que um olhar ia me desarmar? Eu que era o problema, hoje sou a solução Querendo ser o único dono do seu coração Foi naquela noite, no meio da multidão Uma luz diferente, bateu outra canção Um sorriso de lado, um jeito de me olhar Senti um trem estranho, o meu corpo gelar! A culpa é do Cupido, que tava bêbado e mirou em mim! Eu que era o dono da bagunça, tô cantando I love you, enfim! Essa flecha não tem volta, atravessou meu coração de gelo E agora esse bruto tá te procurando no meio do cabelo! Pode queimar meu manual de homem que não se apega Essa flecha invisível me acertou, não tem regra! Eu me rendo, tá na cara, não dá pra esconder Esse bruto, moça, só quer amar você! A culpa é do Cupido, que tava bêbado e mirou em mim! Eu que era o dono da bagunça, tô cantando I love you, enfim! Essa flecha não tem volta, atravessou meu coração de gelo E agora esse bruto tá te procurando no meio do cabelo!