Eu me pego no meio da briga Uma daquelas que a gente sempre liga Pra que tanto grito? Eu falo, já gritando No fundo, eu sei, sou eu que tô errando A gente quer o fruto sem nunca plantar Prefere só sentar e esperar o amor brotar Aí eu paro e a ficha cai no chão Tô apontando o dedo, mas esqueço da minha mão Que hipocrisia a minha, que papelão O juiz do seu erro é a minha própria contradição A gente pede calma com os demônio à solta Diz que perdoa, mas quer troco na volta O erro do outro é o fim do mundo, é fatal O nosso é só um foi mal, tá tudo normal Primeira vez, eu juro que me arrependo Na segunda, eu já tô esquecendo A sua mancada vira assunto, vira história A minha? Eu deleto da memória É fácil pedir desculpa sem sentir a culpa Essa minha armadura já virou minha burca E quando eu paro, a ficha cai no chão Tô apontando o dedo, mas esqueço da minha mão Que hipocrisia a minha, que papelão O juiz do seu erro é a minha própria contradição A gente pede calma com os demônio à solta Diz que perdoa, mas quer troco na volta O erro do outro é o fim do mundo, é fatal O nosso é só um foi mal, tá tudo normal Quem eu quero enganar com esse papo de santo? Se no espelho eu vejo o monstro que eu tanto aponto É, tá na hora de quebrar esse espelho e me encarar A gente pede calma com os demônio à solta Diz que perdoa, mas quer troco na volta O erro do outro é o fim do mundo, é fatal O nosso é só um foi mal, tá tudo normal E amanhã, a gente jura que vai ser alguém melhor Mas no fundo eu sei essa história eu já contei de cor