F Bb9 Num rancho pobre bem na volta o corredor F A Negra Rosa, olhos verdes cor do mar Bb9 Menina moça, tão delicada em formosura F Flor de candura que só queria, poder amar Gm C7 Pela janela ante as cortinas, desbotadas Gm C7 Cuidava a estrada em uma copla que se desata Bb9 F9 Olhos ariscos e o resto da noite na negra cor Bb9 C7 Sufocava a dor sonhando o amor, lá na culatra Bb9 C7 E assim viveu por muito tempo, à longa espera Bb9 C7 Sonhos, quimeras, dor, lamentos, fim da estrada Bb9 C7 Buscando alento, pela esperança, que lhe provoca Bb9 C7 F Enquanto a tropa, silenciava, em outra invernada Bb9 Talvez soubesse que era pra ela a milonga F9 Que a tarde longa repousava ao mesmo canto Bb Sem ter coragem de saber que ante a janela F9 Os olhos dela, derramaram a dor de um pranto Gm C7 Sempre que ouvia o bater de cascos no corredor Gm C7 E o berro manso da gadaria em seu chamado Bb9 F9 A Negra Rosa palanqueava esperanças loucas Bb9 C7 De ter na boca o doce mel, beijo roubado Bb9 C7 Mas a vida tem destinos que jamais de espera Bb9 C7 E o amor sonhado perdeu o rumo na desilusão Bb9 C7 Não se ouviram mais aquelas coplas milongueadas Bb9 C7 F Pois na estrada, ficou uma cruz e a circunscrição Gm7 C7 Bb Bbm F9 Pois na estrada, ficou uma cruz e a circunscrição F Bb9 Num rancho pobre bem na volta o corredor F9 Gm F7M A Negra Rosa, olhos verdes cor do mar