Somos frutos de pequenos sonhos, grandes ações Essências, seres, símbolos, emoções Luzes, sinergia, elevação Espírito, vibe, dimensão Universo em expansão Fé nos ancestrais, sinais, raízes, margens fluviais Espelhos d’alma, espelhos d’água, espelham mágoas Nascem malvas, almas, calmas, amor é força Assume formas, transborda, vaza, escorre Evapora, renova, acolhe, ei Quebra-se feito cristal, tal como a vida pede Não se mede, se perde, entre o tempo e o espaço Entre o vento e o vácuo As cores e a vertigem, em terras virgens Recebe o raiar do dia Repousa a mente sente Ousa destina, na retina de quem ama A fonte da vida Luz que me guia, pontos que ligam Toca no íntimo, toca no ritmo Tão ínfimo, tão nítido, tão límpido Trânsito entre tantas formas do meu eu Podando as flores, com poderes, prazeres, pudores Mal dizeres, mal vem deles, mudando os valores Corruptos, insalubres, tangente, na gente, latente Atente-se ao que está à frente Meu candiá é cura, para quem procura A beleza na moldura, a liberdade em fechadura Fura a bolha e vai Como a folha levada na correnteza do rio, a ribanceira Neblina cobre, a obra do criador Até a hora que seja perfeita para desvendar Onde eu quero estar, onde posso estar Tão pequeno sou, frente desse mar, posso fraquejar Pelo que sou, faço pelos meus, e por onde for Sem temer só ir, posso existir, resistir O lado mais vivo do verso, persistir O lado mais limpo do verso Luz que me guia, pontos que ligam Toca no íntimo, toca no ritmo Tão ínfimo, tão nítido, tão límpido Trânsito entre tantas formas do meu eu