Bicho da Chuva

Ênio Medeiros

tono: C Afinación: E A D G B E
C
Os bicho-preto vem subindo na coxilha
                           G
Anunciando vento frio e temporal
                                   
Vem caminhando uns em cima dos outros
                               C
Ladeira acima fugindo do banhadal

C                                     
Só quem entende a previsão dos home antigo
                         G
E observa o jeito dos animais
                                     
Espera agosto com a tulha cheia de bóia
                               C  C7
Batata doce, linguiça nos varais

F
Meu poncho velho que me abriga do rigor
                                         C
E eu vou contando pra esses jovens de caderno
                                  G
Que nunca viram uma lagoa virar vidro
                                       C
Nem bicho-preto anunciar o rigor do inverno

F
Verão que vem vou trabalhar igual formiga
                                   C
De lenhador, porque essa é minha sina
                                    G
Se os bicho-preto repontarem na coxilha
                                        C
To no meu rancho mateando com a minha china

C                                       
O vento norte vem chorar embaixo das porta
                                  G 
Pedindo chuva o carão já faz três dias
                                  
A geada preta vem gelando até a alma
                               C
Saiu dos Andes passando por Vacaria

C                                  
Bicho da chuva não se sabe aonde nasce
                                   G
Se ingerido a galinha e porco faz mal
                                  
Se for ao norte anunciando tempo bom
                                 C
Se for ao sul vai baixar o temporal
                                   G
Se for ao norte anunciando tempo bom
                               C    C7
Se for ao sul vai baixar o temporal

F
Meu poncho velho que me abriga do rigor
                                         C
E eu vou contando pra esses jovens de caderno
                                  G
Que nunca viram uma lagoa virar vidro
                                       C
Nem bicho-preto anunciar o rigor do inverno

F
Verão que vem vou trabalhar igual formiga
                                   C
De lenhador, porque essa é minha sina
                                    G
Se os bicho-preto repontarem na coxilha
                                        C
To no meu rancho mateando com a minha china
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