Nossa cozinheira levantou aluada Já andava varrendo três da madrugada Deu leite pro guacho que era temporão Foi lá no galpão, gritou c'o a peonada Deu leite pro guacho que era temporão Foi lá no galpão, gritou c'o a peonada Foi bater o ferro, o café tá pronto O caseiro tonto dos bailes da vila Tira aquele cisco do jardim da frente Que vai chegar gente folhear as esquilas Tira aquele cisco do jardim da frente Que vai chegar gente folhear as esquilas Lenço na cabeça, avental na cintura Criaturas puras da nossa fronteira Mulheres gaúchas, mulheres parceiras Mulheres bonitas da nossa fronteira Mulheres parceiras da nossa fronteira Bate panela, derruba talher Coisa de mulher, marido é pra escutar Traz uma lenha seca pra pôr no fogão Que o pão tá no forno custando a aprontar Traz uma lenha seca pra pôr no fogão Que o pão tá no forno custando a aprontar Lenço na cabeça, avental na cintura Criaturas puras da nossa fronteira Mulheres gaúchas, mulheres parceiras Mulheres bonitas da nossa fronteira Mulheres parceiras da nossa fronteira Nossas cozinheiras e donas de casas Santas abençoadas pela mão de Deus Trabalham rezando, refazendo a vida E pedindo a paz para os filhos seus Trabalham rezando, refazendo a vida E pedindo a paz para os filhos seus Lenço na cabeça, avental na cintura Criaturas puras da nossa fronteira Mulheres gaúchas, mulheres parceiras Mulheres bonitas da nossa fronteira Mulheres parceiras da nossa fronteira Mulheres gaúchas da nossa fronteira