Cresci na costa do banhadal Onde o avestruz bagual faz ninho em cova de touro E o xucro vento que sopra coxilha acima Deixa a macega brasina, o índio sapeca o couro Eu vim pra terra pra ser peão dessas estâncias Terra que sonha na infância um sentimento profundo Estância grande, touro e potro caborteiro Égua gorda no potreiro pra correr boi neste mundo Cresci na lida, nos galpões enfumaçados Catequizado nas catedrais mais bagualas Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala Cresci na lida, nos galpões enfumaçados Catequizado nas catedrais mais bagualas Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala Igual ao potro que se cria gavionando No banhado, matreireando, me fiz homem nesta lida Pois sou crioulo do passo do reculuta Palmo a palmo desta luta fazem parte da minha vida Semana cheia, mês corrido, coisa linda Me sobra forças, ainda, pra retouçar no entreveiro Baile de taura lá na costa, à beira mato Sentindo o cheiro de extrato e o bandoneon do medeiros Cresci na lida, nos galpões enfumaçados Catequizado nas catedrais mais bagualas Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala Cresci na lida, nos galpões enfumaçados Catequizado nas catedrais mais bagualas Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala Cresci na lida, nos galpões enfumaçados Catequizado nas catedrais mais bagualas Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala Cresci na lida, nos galpões enfumaçados Catequizado nas catedrais mais bagualas Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala