Crioulo do Reculuta

Ênio Medeiros

Composición de: Enio Medeiros/Rogerio Villagran
Cresci na costa do banhadal
Onde o avestruz bagual faz ninho em cova de touro
E o xucro vento que sopra coxilha acima
Deixa a macega brasina, o índio sapeca o couro

Eu vim pra terra pra ser peão dessas estâncias
Terra que sonha na infância um sentimento profundo
Estância grande, touro e potro caborteiro
Égua gorda no potreiro pra correr boi neste mundo

Cresci na lida, nos galpões enfumaçados
Catequizado nas catedrais mais bagualas
Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira
Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala

Cresci na lida, nos galpões enfumaçados
Catequizado nas catedrais mais bagualas
Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira
Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala

Igual ao potro que se cria gavionando
No banhado, matreireando, me fiz homem nesta lida
Pois sou crioulo do passo do reculuta
Palmo a palmo desta luta fazem parte da minha vida

Semana cheia, mês corrido, coisa linda
Me sobra forças, ainda, pra retouçar no entreveiro
Baile de taura lá na costa, à beira mato
Sentindo o cheiro de extrato e o bandoneon do medeiros

Cresci na lida, nos galpões enfumaçados
Catequizado nas catedrais mais bagualas
Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira
Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala

Cresci na lida, nos galpões enfumaçados
Catequizado nas catedrais mais bagualas
Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira
Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala 

Cresci na lida, nos galpões enfumaçados
Catequizado nas catedrais mais bagualas
Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira
Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala

Cresci na lida, nos galpões enfumaçados
Catequizado nas catedrais mais bagualas
Quem nasce guapo nesses ranchos de fronteira
Peala potros na mangueira e a própria vida embuçala
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