Dê-lhe porta pro bovino que eu já levanto meu laço Se tenho força no braço é de puxar queixo de potro Domo um e enfreno o outro, laço em potro redomão Emendo o laço com o braço e ainda livro o tirão Em Paraíso do Sul, gente boa, hospitaleira Juntando todas as raças c'o a nossa lida campeira Ênio Medeiros laçando bem à moda da fronteira E o Amigos do Rio Grande levanta a nossa bandeira Minuano sempre é Minuano, bem na garupa do vento Saca o laço dos tentos do arreio dos laçadores Com cento e sessenta equipe', quinhentas rês' pra os senhores Minuano é festa e saudade na goela dos narradores Lá no José Bonifácio, todas provas, eu me lembro Já lacei terneiro novo, desses que saem escrevendo Tiro de laço em equipe e boi que salta correndo Já toque o maior baile dia 20 de setembro Rodeio no Orelhano, Fazenda Santa Luzia Paleteada, tiro de laço, fandango clareia o dia Nilson Leão afomenta o braço com arruda e cachaça Na sombra de um cinamomo que seis home' não abraçam Índio Sepé CTG, nem Marco Ortiz acredita Zé Paulo e João Luiz Vargas, padrinhos de alta estica Olha só o tiro de laço que fez o amigo Palica Depois, se encosta na copa bombeando as moças bonita' Na terra da Califórnia, cidade de Uruguaiana O CTG Sinuelo do Pago, com a Argentina, se hermana As campeiras na pastoril, dura toda a semana Só nos falta o Milton Souza falando no seu programa Festança em São Gabriel, lembrando o Índio Sepé Também Maneco Pereira, peão que laçava c'o pé Tropeadas para Charqueadas, do Batovi a Bagé Rodeio Internacional no CTG Caibaté