O rumpi chegou ao lado do dia O lé realçando o som do Ilê O ilu-o-rum com muita euforia E o coração dentro de você E o coração dentro de você O surdo chegou meio à surdina A conga de lá do conga de Oquê O bumba a bumbá com a Catirina A caixa de graça sem cachê! Batuques e fogos, suor e alegria Miçanga aos colares, encontro das cores As saias rodando durante a folia E por baixo delas intensos calores O Sol coroou-se por todo esse dia Com a nossa coroa coberta de flores Por todo universo sua luz irradia O tom do encontro dos nossos tambores Vieram cuíca, zabumba e bongô Repique de prata de lá do Pelô Juntaram-se à lata e ao dobrador Sobre o marco-zero do Equador Soou entre a massa o amassador E nos hemisférios um ponto ecoou Machado na pedra, tantã de Xangô Trovão de Oxalá, tambores nagô Machado na pedra, tantã de Xangô Trovão de Oxalá, tambores nagô Tambores nagô O rumpi chegou ao lado do dia O lé realçando o som do Ilê O ilu-o-rum com muita euforia E o coração dentro de você E o coração dentro de você O surdo chegou meio à surdina A conga de lá do conga de Oquê O bumba a bumbá com a Catirina A caixa de graça sem cachê! Quitutes e rezas, fartura e magia Quindins de palmares, baianos louvores As bocas carnudas que nego aprecia São lábios molhados de negas fulores A Lua quebrou-se na luz que alumia O vidro sagrado dos santos andores Ogum nas alturas ganhou alforria Baixou no encontro dos nossos tambores Vieram cuíca, zabumba e bongô Repique de prata de lá do Pelô Juntaram-se à lata e ao dobrador Sobre o marco-zero do Equador Soou entre a massa o amassador E nos hemisférios um ponto ecoou Machado na pedra, tantã de Xangô Trovão de Oxalá, tambores nagô Machado na pedra, tantã de Xangô Trovão de Oxalá, tambores nagô Tambores nagô