Como amônia Que preserva a parcimônia A maldita chacota vindoura Da ferida que como qualquer outra Sangra inerte Pulsa e fere À pele, à alma Como a certeza De que partiremos Assim nascemos Sabendo que iremos morrer E desse mal conceber A vontade de viver Doendo a quem doer Pontes indestrutíveis se fazem presentes Ao coração duvidoso A terra maldita, um logradouro De dor e desolação Pois não outrora alguma maneira Da dor não ser verdadeira Por isso te digo Por esse sussurro fenecido A verdade não a outra! Todos nós iremos! Enquanto nos esquecemos Que viver é sofrer E disso conceber algum aprendizado Sem mais chorar ou soslaio Apenas um lamento Não podemos evitar a lástima Até conceber o erro O erro que podemos repetir Desse lamento De jazer em vida! E se deixar partir Se render ao momento