Sozinho no mundo, um mundo que não é meu Muitas vidas, muitas mortes ao meu redor Nada é definido, apenas passagens, apenas paisagens Num horizonte que some por um instante Rotina de linhas, linhas paralelas Linhas nunca solitárias e separadas Por um espaço, espaço de pura solidão Linhas que formam uma perpendicular Com o horizonte à sua frente, tão incerto Ao fundo uma bela canção. Quem sabe a sua canção Em minha mente sonhos, ao meu redor o mundo E a lua tão Continuo essa viagem longa e solitária Rumo em frente, meu destino é ver o mar.