Veio de Leandro mala e cuia Com a Raimunda sempre te acompanhando Um sonho e a vontade que sem ela não se vive Muitos filhos pra criar Trabalhar direitinho sem pensar Reza prosa com a fé sem explicar Na avenida o bar nasceu E o progresso apareceu Seu sorriso ainda não morreu Sô João, amigo, é meu abrigo Assim eu vou recordar Deixou magia e um legado E o bandolim pra tocar Lembro da cadeira de madeira E o jaleco azul, a vitrine e o balcão Tem café margoso, pão molhado Jurubeba e até o Mirabel Trabalhar direitinho sem parar Reza prosa com a fé sem explicar A avenida alargou E o bairro então chorou Rua Fides 70 acabou Sô João, amigo, é meu abrigo Assim eu vou recordar Domingo cedo já liga o rádio Jogo do Galo pra escutar Sô João, amigo, é meu abrigo Assim eu vou recordar Deixou magia e um legado E um bandolim pra tocar