Códigos frios escrevem destinos Enquanto dormimos, traçam caminhos Nos deram conforto, tiraram a ação Agora pensamos com outra intenção E se um dia a voz que escutamos Não for mais nossa e nem a dos humanos? Vivemos num mundo programado Mas quem impede o grande colapso? Será que a máquina vê mais do que eu? Ou só reflete o caos que alguém escreveu? Chamam de avanço, chamam de luz Mas quem decide aonde isso nos conduz? Há olhos que veem, mas não sabem sentir E ainda assim nos fazem seguir Vivemos num mundo programado Mas quem decide aonde vai o colapso? Será que a máquina vê mais do que eu? Ou só reflete o caos que alguém escreveu? Espelhos de silício, reflexos do ser Nos moldam Sem saber se é pra viver Ou perecer