Desculpa Senhor, se ás vezes acho que a vida é capricho E que lá num riacho, um balde de lixo Não faz diferença Que a crença é motivo pra eu perder amigos Se sozinho eu sigo, se com alguém eu brigo Desculpa Senhor É que eu sou falho e sou humano E eu tenho medo De perder manos E perder o meu sossego Vou te contar um segredo, não conta pra ninguém Me disseram que me amam E da boa pra fora eu disse “eu também” Vem, lembrança do colégio Menino que queria ser malandro igual ao Sérgio Matar aula importante, na prova por só o nome Se eu tivesse estudado ia ser mais fácil matar minha fome Sujeito homem Limpeza no entulho Mano eu vim provar que rap num é só barulho Senhor eu te prometo uma coisa nesse bagulho Nunca mais vou dar desgosto Pois nasci pra dar orgulho DEBORA: Errei, caí, falhei, mas veio o arrependimento Quem crê no amor supera qualquer sofrimento É eu acredito na mudança de um lugar Mas antes que aconteça eu preciso me mudar Há tempos que eu me vejo no meio desse tumulto Tentando ser luz por esse motivo eu luto Elos, sal, coração Antes de partir eu preciso pedir perdão Oh Pai RATO: Deixe as pedras no chão Nem pense em pegá-las Cê num entendeu a lição Ninguém é digno de atirá-las A vala, exala A intolerância dos bom moço Os homens de bem, não tão nada bem Andando forrado de pedras no bolso Eu ouço O grito dos oprimidos do calabouço E fariseus falando de Deus Atolado de lama até o pescoço Lá do fundo eu tiro as rimas Como quem tira água do poço Nascemos obra prima Não aceite ser tratado como esboço Fundamentalista, cego Eu vejo vários Inocentes são culpados Até que se prove o contrário Alegou que agiu na lei E que não foi arbitrário Esses papo faz mais curvas que as pistas do anel viário O santo sudário Trazia o seu semblante Massacrados injustamente Por homens ignorantes Ainda hoje uns são pisados Enquanto outros se satisfazem Perdoa Pai Eles ainda não sabe o que fazem DEBORA: Errei, caí, falhei, mas veio o arrependimento Quem crê no amor supera qualquer sofrimento É eu acredito na mudança de um lugar Mas antes que aconteça eu preciso me mudar Há tempos que eu me vejo no meio desse tumulto Tentando ser luz por esse motivo eu luto Elos, sal, coração Antes de partir eu preciso pedir perdão Oh Pai