(O passado nunca reconhece seu lugar, tá sempre presente) Chega a noite se aconchega na sua cama e pensa, E ela deita do seu lado sem pedir licença, Presença confirmada confronto da madrugada, Confuso perde o foco conforme a caminhada E cada palavra que corre morre embaixo da coberta, Paredes tem ouvidos seja dito tudo na hora certa, Aberta as porta da lembrança de criança E a esperança morre quando cê espera muito e cansa Sente a brisa mansa da alegria e da tristeza, A paz do dia vai embora com a correnteza Mas a maré tá brava no seu barco cê balança Sua sorte é que do norte o vento sopra a bonança Ó, aí cê chora horas e horas ou não, Apenas sente um aperto no coração Mas só que aquilo dói, um sentimento triste Cê pensa em outras fita só que ela não desiste Insiste persiste passando naquilo que era bom Enquanto as horas passa igual os verso desse som Cê tenta até sorrir, é tudo disfarçado Vergonha já não cora quando o rosto tá molhado De lágrimas que purificam alma, Vish pra virar sorriso escuta algo que te acalma Alegria bate palma, pedindo pra entrar Mas nessas horas as memória são teimosa e não quer dar lugar Olha o relógio se distrai com o barulho da rua, Abre a janela mas dela só enxerga a Lua, Grande amarela tão bela você castela conversa com ela como se ela só fosse sua Movimentando pensamento como grua Observando o sentimento que flutua Mas continua a sensação de abandono E a nostalgia só vai embora quando cê pega no sono.