Ciclos são como moinhos Que moem os grãos E fazem farinha Farinha que junto com a água Se transforma em pão Que o fogo cozinha Pão que alimenta o homem Que o corpo digere aduba o chão Chão que germina o trigo Que cresce e inicia seu ciclo outra vez Pessoas são como sementes Que pensam e que sentem Que sofrem e tem prazer Prazer que alimenta a vida Que sara a ferida aberta pelo viver Viver que se expande e que cresce Como um interminável amanhecer E o olhar se perde na beleza E nossa natureza se integra no ser