O barulho do jorro da torneira Hoje, logo de manhã me fez lembrar O barulho de uma cachoeira Que quando chove, eu ouço ao acordar Uma luz entrou pela janela Um foco no meu violão Uma imagem do rosto dela Numa ilusória visão Agarrei o instrumento com uma vontade Daquelas que faz perder a hora do café Os agudos aumentaram a saudade Do naipe da voz de uma mulher Que veio me buscar no pensamento Ela manda no meu coração Mudou a forma e o andamento Do compasso da ilusão