Uma menina de laço de fita Do tempo da cartilha de sarepta Esse teu cheiro até me dá gastura Arrepiado enquanto você jura E essa fogueira vai queimar eternamente Aperreado sem poder me controlar Desencabulo, predomínio, intimidade Esqueço tudo com vontade de pecar Um boiadeiro de olhar perdido E uma menina de olhar profundo Se aventuraram no desconhecido E adormeceram em busca de outro mundo A pureza que me prende o peito se define Antes mesmo que o fim da noite determine A ganhar meu distinto sem esforço No aconchego morno dos teus braços Da nação abençoada prece mais ardente Meu poema secular e diferente faço Minha devoção santifico o teu nome Nem a fome nem a sede, nem a vida inteira Vai apagar a chama da fogueira Um juramento que não é pecado Liberta esse amor predestinado A pureza que me prende o peito se define Antes mesmo que o fim da noite determine A ganhar meu distinto sem esforço No aconchego morno dos teus braços Da nação abençoada prece mais ardente Meu poema secular e diferente faço Minha devoção santifico o teu nome (Santifico, santifico, santifico não) O açude quando seca deixa lama no porão O amor quando se acaba deixa dor no coração