Memorias

Eugê Batista

Composición de: Eugênio Batista
Sabe aqueles dias que parecem comuns?
Quando o mundo gira e você nem percebe
Tem coisa que o tempo não leva
Que a gente guarda, mas finge esquecer
É sopro que volta sem avisar
E faz tudo, de novo, recomeçar

Não é saudade, não é lembrança qualquer
É só aquilo que ficou sem pedir pra ficar
Não tem nome, nem tem porquê
Só existe, e me faz reconhecer

E eu sigo levando
O que nunca quis me deixar
Aquilo que não some
Que o tempo não é capaz
De apagar, de levar, de mudar
É parte de mim
De apagar, de levar, de mudar
É parte de mim
E sempre vai, estar aqui

Tem coisas que não se explicam
Só se sentem, só se guardam
Feito tatuagem na memória
Que não se apaga, não vira história
Que não se apaga, não vira história

Não precisa entender
Nem tentar explicar
Tem coisa que só existe
Pra viver no que a gente não sabe e nem quer explicar

Passam os dias, passam os planos
Mas tem algo que sempre me chama
Nem é dor, nem é ausência
É só presença, em forma de essência

Talvez a vida seja isso
Um monte de encontros que ficam sem despedida
Alguns passam, outros se fazem raiz
E mesmo no silêncio, continuam aqui

E eu sigo levando
O que nunca quis me deixar
Aquilo que não some
Que o tempo não é capaz
De apagar, de levar, de mudar
É parte de mim
E sempre vai, estar aqui

Não precisa entender
Nem tentar explicar
Tem coisa que só existe
Pra viver no que a gente não sabe e nem quer explicar

É parte de mim
E sempre vai, estar aqui
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