Se esgueirando sorrateiramente chegou Na cabeça calos, nas mãos planos Tempo vem e leva o que tem e o que não tem E de glória em glória passa os anos Pra colher cê vai ter que plantar Não tem chuva cê sonha com o mar Farinha, feijão ou pirão Trabalhar, confiar, trabalhar Faria a multiplicação se acreditasse só em oração O baião também pode ser pra três Quatro, cinco, e até mesmo seis A beleza do eu, nós, vocês São tantos os laços que a fita Rebobina e embaraça o fim do mês