Você sempre vai poder escolher O que você quer ser Você sempre vai poder escolher O que você quer ser Na brisa da noite se abrigam Dormem no relento, se arriscam Pelo mundo foram excluídos Estão em toda parte, mas estão esquecidos Com a sociedade vivem em eterno conflitos Semblantes tristes, corações aflitos As drogas o jogaram em um profundo abismo Pedem socorro, mas arrogância urbana abafa os gritos Submersos na sua própria dor Se tornaram escravos da química, vive o terror Almas vazias não existe amor Na sua escuridão só habita o temor No pano com thinner eles sugam o vapor Por viverem no abandono criaram o rancor Catam materiais recicláveis para seu sustento Vício maldito, ficar sóbrio é um raro evento Sabe se viver desse jeito vai ter pouco tempo Tenta sair dessa vida, mas e refém do efeito Se entregou, não tem forças pra resistir Agonia pesada e o pior ainda está pôr vir Submersos na sua própria dor Se tornaram escravos da química, vive o terror Almas vazias não existe amor Na sua escuridão só habita o temor Passa o filme da vida na hora da partida Coração acelerado, falta ar triste despedida Só agora percebe que não valeu apena viver assim Lentamente ver passando cenas do seu próprio fim