A vingança Asteca, Andarilho do Fogo Um monumento de pedra bem no meio da selva Animais esculpidos para assustar quem chegar Homens, crianças e velhos em sintonia com a terra Esse era o lar de um povo por anos a prosperar Um dia esse paraíso que jorrava ouro Atraiu a ganância do outro lado do mar Caravelas imensas atracadas na praia Um desejo sombrio: Dominar e pilhar Sentiram nos ventos uma estranha vibração Dois olhos em chamas Os invasores covardes caíram ao chão Andarilho do Fogo Vejo no Sol caminhar Andarilho do Fogo O guerreiro supremo da vingança asteca Cortés e seus carniceiros escravizaram o povo E dizimaram a todos que podiam lutar Conquistar o novo mundo sob ferro e fogo Uma sanha terrível por sangue e carnificina Gritos de desespero, choros e reza A voz dos sobreviventes no vento ecoar Os céus escureceram e o medo tomou a todos A figura de um homem pairava no ar O fogo consumindo o exército de ladrões E o nosso inimigo não prevalecerá