Lua que estrela a noite, esqueça o açoite, eu quero é só brincar. Hoje, sobre a terra molhada: zabumba, tinideira e meu maracá. Escravo Chico, amo perdoa-te, mas tem que ser miolo p'ro meu, p'ro meu boi dançar. Em frente ao mar: pantomima. Em volta do boi: os rajados. Em cenas profana e religiosa, a Catarina desejosa, também quer dançar. Lenda que celebra folclore, matraca o bumbo forte em beira à praia. Couros bordados com miçangas, vidrilhos, lantejoulas, que a luz é um brilhar. Sotaque e cabeceira, também tambor-onça p'ro meu, p'ro meu boi urrar.