Naquela manhã em que o Sol nascia lindo Encilhei o meu pingo e sai a galopar O meu destino era negro e eu vivia A angústia de cada dia com vontade de voltar Quando me lembro De minha mãe a chorar Sem cansar de recomendar Que eu mandasse notícias toda semana Do meu pai dizendo Lá no povo é diferente Não pense que simplesmente Tu vais arranjar algum trabalho Pai, eu sei que errei Porque que em ti eu não acreditei!? E hoje estou de volta Cruzando a mesma porta Que meses atrás eu havia cruzado para partir Volto pro rancho Que eu não devia ter deixado Volto pro pago, minha terra gaúcha Onde tempos lindos vivi