- Ô, mestre! - Oi! E as andanças do Falamansa? - Tamo aí, tocando em frente Levando adiante o que vocês ensinaram Ajudando a carregar a bandeira do forró pé de serra - Vamos tocar pra frente? - Deixe comigo. Simbora Vírgulino! Ai, com tanto dinheiro girando no mundo Quem tem pede muito, quem não tem pede mais Cobiçam a terra e toda a riqueza Do reino dos homens e dos animais Cobiçam até a planície dos sonhos Lugares eternos para descansar Da terra do verde que foi prometido Até que se canse de tanto esperar Eu não vim de longe para me enganar E eu não vim de longe para me enganar Óia, que eu não vim de longe para me enganar Olha o tempo do homem, a mulher e filho O gado novilho urra no curral Vaqueiros que tangem a humanidade Em cada cidade, em cada capital Em cada pessoa de procedimento Em cada lamento palavras de sal A nau que flutua no leito do rio Conduz à velhice, conduz à moral Assim como Deus, parabéns o mal Assim como Deus, parabéns o mal Assim como Deus, parabéns o mal Já que tudo depende de boa vontade É de caridade que eu quero falar É daquela esmola da cuia tremendo Ou me mato ou me rendo, é lei natural Olha num muro de cal espirrado de sangue De lama de mangue, de rouge e batom O tom da conversa que ouço me criva De setas e facas e favos de mel É a peleja do diabo com o dono do céu É a peleja do diabo com o dono do céu Olha a peleja do diabo com o dono do céu É a peleja do diabo com o dono do céu É a peleja do diabo com o dono do céu É peleja do diabo com o dono do céu Olha a peleja do diabo com o dono do céu É peleja do diabo com o dono do céu Olha a peleja do diabo com o dono do céu