Escurecendo love song mandando mil cartas Com alma de vagabundo que vive na vala Penso nela todo dia e o tempo não para Planto o caos no meu quintal e colho a desgraça Caminhando pelas ruas procurando calma E ela olha nos meus olhos e diz que não quer nada Mas quando a gente sai o mundo inteiro para A noite é de apaixonado e a gente até casa Ando de cabeça baixa não olho pra nada A visão já fica turva e olhos embaça Trocou final de semana e festa de virada Pra ficar entorpecida na tarde de quarta Nunca chamei pro cinema mas sei que rolava Me ignora o ano todo mas um dia encara Oportuno eu ataco a presa mais gata E arranco um beijo dela dentro do Opala E no final ela não é nada E no final ela não é nada E no final ela não é nada Nunca será nada como pra ela eu sou nada Será que ela algum dia sente minha falta? Deitada na sua cama e não me fala nada Lembra do moreno bom que ela só distrata Desiste dos mauricinho e adota o vira lata Orgulho não falta orgulho que mata E ela tem o melhor beijo isso é um fato Chamo ela de princesa como eu sempre faço Ela me chama de querido e me tira de otário Convidei as avenidas pra fugir do mapa Andei no vale da morte fiz social na via láctea Enquanto eu escrevia comigo pensava Um dia ela me procura e diz que sente falta Me leva pra casa e me pede calma Fala que sentiu saudades da minha pegada Tô sonhando acordado no sofá da sala Escrevendo poesia na noite de gala E no final ela não é nada E no final ela não é nada E no final ela não é nada Nunca será nada como pra ela eu sou nada Sorriso de vagabundo na cara dos mala Tô escrevendo meu destino numa folha a 4 Saindo na madrugada com o esquema armado E o vestido vermelho nunca vi de salto Marra de mina mimada coração preso é pecado Será que você aceita o som que eu te faço Coração de vagabundo anda com peito de aço Quero ver se tu esquece o meu nome agora Que tá saindo fora e por favor baby não chora Eu disse que te amava e tu disse que me amava Eu provei do teu pecado e não me levou a nada