Não consigo apagar, da minha mente, essa dor Que reduz minhas forças, em grãos miúdos de amor Não consigo expulsar, daminha mente o seu vulto Que me deixa em chamas, alanceado de alvitre Em tudo vejo você, sempre rindo pra mim Perseguindo meus passos, maltratando minhas noites Vejo você no Sol, vejo você na Lua Vejo você no mar, vejo você nos bares Vejo você nos versos, vejo você nos sonhos Vejo você nas outras, vejo você em mim Amor real, não tem nada igual Mexe o corpo da gente, acelera o coração