Quando eu morrer uma nuvem de pó vai me suceder Sem lampião talvez deite no escuro o meu coração Mundo velho sem porteira abre e fecha sozinho o invisível portão Como a gente faz besteira um conto tonto um bumba-meu-boi na poeira Sai debaixo da relva e mastiga as estrelas Vem do meio da selva escura só zoeira zum zum zum zum zum zum zazoeira Quando eu morrer Zé Galinha vem correndo dizer: "Lá no Fundão morre mais um amigo (do coração) Riu na hora de ouvir as asneiras que dele diria o bom capelão" Como a gente faz besteira um conto tonto um bumba-meu-boi na poeira Sai debaixo da relva e mastiga as estrelas Vem do meio da selva escura só zoeira zum zum zum zum zum zazoeira zum zum zum zum zum zazoeira