Certo dia eu observei os caçadores de tempestade As imagens eram incríveis: Uma grande coluna de vento devastando tudo pelo caminho Então me veio o pensamento: Por que essas coisas ainda existem? No vale gelado esperavam pelo Sol A fome e o frio os agarraram como um anzol Mas os antigos precisavam caminhar E a mão do Eterno os fez avançar Não basta sonhar, não basta saber Se o sopro de Deus não me fizer viver Ele é quem guia os passos meus É d'Ele a força, é d'Ele o céu Nós, povos da terra, nos levantamos Reconhecemos que tudo é Teu A Ti devolvemos a nação que criaste Do início ao fim, Senhor, és Deus De onde vieram os meus parentes, os primeiros habitantes do Brasil? Eles não são daqui eram de muito longe Cruzaram os estreitos que conectam os continentes Algo impedia que montassem acampamentos logo chegavam, logo partiam Vieram de tão longe para tão longe Não foi o acaso, foram conduzidos Nossos ancestrais cruzaram desertos Entre montanhas, ventos e mares abertos Tempestades vinham, queriam nos parar Mas Tua mão nos fez caminhar A memória dos ventos, dos furacões São sinais da Tua voz nas gerações Chamando o homem a se lembrar Que a terra é Tua, ninguém pode tomar Nós, povos da terra, nos levantamos Reconhecemos que tudo é Teu A Ti devolvemos a nação que criaste Do início ao fim, Senhor, és Deus Foram dados a eles a herança, a habitação, a morada Então eu concluí: Essas coisas existem como um sinal do céu Para que o homem não se esqueça que Deus tem todo o controle sobre a criação Do pó viemos, ao pó voltaremos Mas Tua promessa jamais esqueceremos Montanhas e vales proclamam também O Senhor é Rei, eternamente, amém Nós, povos da terra, nos levantamos Reconhecemos que tudo é Teu A Ti devolvemos a nação que criaste Do início ao fim, Senhor, és Deus A terra é Tua, Senhor Desde o início, até o fim Sempre foi Tua e sempre será