Quando me perguntam por que eu sou tão sério Por que não sigo o riso fácil dessa multidão Eu digo: Sou um homem morto, mas ainda vivo Carrego uma cova aberta dentro do meu coração Entre memórias, sonhos e cicatrizes Busco sentido em cada passo que dou A vida pesa, mas a graça insiste E no meio da dor, foi Cristo quem me levantou Eu conheço o rosto do inimigo Seus planos, sua fúria, seu desejo de destruir Mas o Nome que carrego me mantém de pé Mesmo quando a morte tenta me possuir Eu sou um homem morto que ainda respira Um sobrevivente da noite mais fria Voltei à vida porque Ele venceu por mim Minha cova está vazia e a graça me guia Só viverei até ser útil pra Ti Só viverei, até ser útil pra Ti No sonho, a escuridão fez morada E um ódio estranho caminhou na minha direção Quis me tocar, mas não podia Pois não ultrapassa a proteção do meu Senhor Repreendi em Seu nome, com voz firme E despertei, completamente sem ar Ali eu vi o que é guerra invisível E que só Jesus tem poder pra libertar Serve a Cristo quem se entrega inteiro Não pra receber, mas para se tornar útil A comunhão passou a ser meu escudo E a Palavra, lâmina afiada Espada que resgatou minha alma do escuro Eu sou um homem morto que ainda respira Um sobrevivente da noite mais fria Voltei à vida porque Ele venceu por mim Minha cova está vazia e a graça me guia Só viverei até ser útil pra Ti Só viverei, até ser útil pra Ti Eu já senti o peso do deserto Vi o jardim morrer, sem ter a quem recorrer Perdi o ar, e no silêncio da morte Ouvi o inimigo dizendo que era o fim Mas o Céu não me deixou entrar Porque minha alma não estava pronta ainda Ele me devolveu a vida pra alinhar meus passos E hoje respiro pela graça divina Eu sou um homem morto que ainda respira Carrego a marca da misericórdia viva Se a morte veio, Cristo veio antes por mim E enquanto a cova estiver vazia Eu viverei, até ser útil pra Ti Viverei, até ser útil pra Ti